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terça-feira, 10 de julho de 2012

O melhor fondue de bsb!

Assim como eu, sei que muitos curtem sair para comer fondue, principalmente nessa época mais fria. A minha casa de fondue preferida em Brasília, é, sem dúvida alguma, o Chez Fondue e o que mais gosto de comer quando vou é o fondue misto (carne e frango). Por isso, quando estive na Suiça em 2010/2011 experimentei alguns fondues e descobri que esse de carne, que para eles é o Fondue Chinês, não é nada tradicional por lá. O fondue suíço é de queijo e ponto final. Claro que me acabei em alguns fondues de queijo e suas variações (queijo e ervas, queijo e pimenta, queijo e alcaparras...), nisso o fondue suíço é ótimo, mas fiquei com um gostinho de quero mais, um gostinho do meu fondue misto. Resultado, não achei por lá e quando cheguei ao Brasil o que queria fazer? Ir ao Chez Fondue comer o fondue misto. Mês passado estive lá mais uma vez e por isso resolvi escrever esse post.

O restaurante tem um clima bem romântico e é dividido em três ambientes. O ambiente de baixo tem uma área mais aberta na lateral do restaurante (nessa época do ano eles colocam aquecedores) e uma área atrás, que é coberta. Essa área é a minha preferida porque além arejada (pra não sair com aquele super cheiro de óleo de fondue), não é fria. A terceira parte do restaurante é um segundo andar, pequeno, com 2 varandinhas. Com relação ao atendimento, considero bom se comparado com o atendimento em Brasília, que não anda lá essas coisas né?

Como já disse, o meu fondue preferido é o misto = carne + frango. Ele vem numa ótima quantidade para duas pessoas (quando você olha parce pouco, mas logo vai colocando um molho aqui, outro ali, e quando vê já está bem satisfeito) e vem acompanhado de uns 10 molhos, dentre eles: cebola caramelada, requeijão caseiro, alho, chutney e curry. Além disso, ao pedir esse fondue, você “ganha” uma batata rosti deliciosa.

Mas o maior segredo de todos, e o que torna o Chez Fondue realmente diferenciado, é que você tem a opção de pedir esse fondue na pedra!! Ninguém merece ter que sair com aquele cheiro de óleo no cabelo, além de correr o risco de pular óleo na sua cara (odiava isso quando ia no fondue). Por isso quando for por lá, peça o fondue misto na pedra. Muito melhor, além de mais saudável.

O cardápio tem alguns vinhos com preços bons e, se não me engano, não tem sistema de rodízio. Então, uma dica pra quem quer experimentar de tudo é pedir o “petit” de queijo, o meio misto, e o "petit" de chocolate.





Chez Fondue
407 Sul – Bloco C – Loja 02
3443-2925

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frio = Chocolate Quente

O inverno está chegando e com ele vem aquele friozinho gostoso demais! Pra curtir de maneira bem confortável todo mundo merece uma caminha quentinha, coberta fofinha e um delicioso chocolate quente!
Essa vai ser a receita mais prática e rápida que já postei aqui no blog (ganha até do arroz) e o resultado é sensacional!

Vamos ao que interessa....

INGREDIENTES:

- 1L de leite integral (não pode ser desnatado)*
- 1 lata de leite condensado
- 1 colher de sopa de amido de milho**
- 2 colheres de sopa rasas de achocolatado***
- 3 colheres de sopa rasas de chocolate em pó***
- 1 colher de chá de nescafé
- 1 colher de chá de canela (opcional, mas vale a pena!)

*  O leite desnatado deixa o chocolate muito ralo e muda completamente o tempo da receita.
** Pra quem não sabe, amido de milho é a amiga Maizena.
*** Achocolatado é como o Nescau e o chocolate em pó é o de caixinha que tem aqueles padres que dão medo na frete (ver fotos). Coloquei essas fotos para exemplificar, mas pode ser qq marca!



MODO DE PREPARO:

Em um copo coloque o amido de milho e complete com um pouco de leite. Mexa até dissolver todo o amido. Em uma panela média coloque o restante do leite, o leite com amido de milho dissolvido e todos os outros ingredientes. Mexa entre 10 a 15 minutos até começar a engrossar um pouco (depois que esfria engrossa mais).

Agora é só deitar, puxar a coberta e curtir o friozinho!!







sexta-feira, 1 de junho de 2012

Simples como fazer arroz

     
     O arroz alimenta mais da metade da população humana do mundo e é a terceira maior cultura de cereal existente, atrás apenas do milho e do trigo. Sua origem é, obviamente, do Japão, onde é cultivado há pelo menos 7 mil anos. Em muitos páises asiáticos, é comum que uma mãe dê ao recém-nascido alguns grãos de arroz já mastigados, num ritual que significa sua chegada à vida (mãe, te amo, mas ainda bem que não temos esse ritual aqui né??). O Brasil também tem forte cultura relacionada a esses grãos. Não é à toa que produzimos 15 milhões de toneladas anuais.
             Agora vamos ao que interessa... Costumo dizer que o arroz é o limite entre saber ou não cozinhar. Você já deve ter ouvido alguém falando “eu não morro de fome, sei fazer ovo frito e miojo”, geralmente essas pessoas não têm a menor ideia de como um arroz chega ao seu prato. Já aqueles que sabem fazer arroz, acabam se interessando por outros pratos e aprendendo a cozinhar, até porque vamos gostar de arroz, mas arroz com arroz não rola.
             O arroz pode ser feito com diversos ingredientes, mas a sua base é sempre a mesma. Ao final, dou algumas dicas dos que costumo fazer com maior frequência.



Ingredientes:
- 3 colheres de sopa de azeite
- 2 dentes de allho picado
- ½ cebola picada
- 2 medidas de arroz
- 4 medidas de água
- 2 colheres de chá de sal (rasas)
Obs: Coloquei “medidas” porque independente da medida que você use (copo de requeijão, xícara de chá....) vai usar a mesma medida para a água. Esta última sempre será o dobro da quantidade de arroz.
Modo de preparo:
Muitas pessoas começam essa receita lavando o arroz. Essa é uma prática antiga que surgiu devido à necessidade de retirar as impurezas que vinham no grão, mas hoje em dia não há mais necessidade desse processo.
Em uma panela coloque azeite e a cebola. Não precisa esperar o azeite esquentar pra fazer isso, se não você corre o risco de fritar a cebola de forma desigual, podendo queimá-la. Quando ela tiver mais transparente, acrescente o alho, mexa um pouco. Junte o arroz e refogue (cerca de 3 minutos) sempre mexendo. Acrescente a água e o sal. Esta pode estar fervente ou não.
Tampe a panela parcialmente deixando um espacinho aberto para a água não transbordar. Se a penela tiver algum dispositivo na tampa que permita a saída do vapor pode tampar toda.
Deixe o arroz ferver abrindo de vez em quando para dar uma olhada. NÃO MEXA! Ele estará pronto quando você abrir a panela e ele estiver sequinho. Para ter certeza, puxe os grãos para um lado com o garfo, delicadamente, e veja se a água do fundo também secou. Acerte o sal.
Você gosta de arroz mais soltinho?? Deixe ele secar bem (cuidado pra não queimar o fundo porque gosto de arroz queimado é o fim!) e revire-o com um GARFO. Uma outra dica para ter um arroz assim é usar mais gordura no começo (mais azeite ou manteiga ou óleo). O arroz parboilizado é naturalmente mais solto, mas eu, particularmnente, não gosto dele.
DICAS:  Existem três variações de arroz que amo!!!
- Com creme de leite: Quando estiver pronto acrescente um pouco de creme de leite e um pouquinho de sal. Fica supimpa e é ótimo para comer com carne vermelha. Pode colocar champignon também.
- Com passas e castanhas: Quando estiver pronto acrescente passas e castanhas picadas na mão mesmo (a castanha que você gostar: castanha de caju, do pará, nozes, etc)
- Com molho de tomate: Quando estiver pronto acrescente um pouco de molho de tomate, milho e ervilha. Delícia!!



















quarta-feira, 23 de maio de 2012

A 7ª Edição do Festival “Brasil Sabor” homenageia a cultura italiana

Promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Festival Brasil Sabor é um dos maiores eventos de gastronomia do mundo. Acontece ao mesmo tempo em todo o País e nesse ano será entre os dias 3 de maio e 3 de junho. Em Brasília, o Brasil Sabor contará com a participação de 93 restaurantes.

Os estabelecimentos participantes estão oferecendo pratos e preços diferenciados. Com o tema “Quem tem boca vai a Roma”, o Festival aproveita o Momento Itália/Brasil que acontece durante o ano de 2012 para relembrar a influência da cultura italiana na cozinha brasileira (e que influência!!). A relação de restaurantes está disponível no site: http://www.brasilsabor.com.br/festival/.

 
O melhor de tudo isso é que, além de poder experimentar pratos deliciosos a um preço bem melhor, o site mostra as receitas dos pratos que cada restaurante está servindo no Festival. Perfeito né?? Já estive em dois restaurantes para aproveitar, mas como a intenção do blog é mostrar receitas fáceis, escolhi o prato que está sendo servido pelo Piantella. Essa eu ainda não fiz, mas é uma receita rápida, que parece ser ótima e quem tem duração de 5 minutos!!!!

ESPAGUETE COM SALMÃO GRELHADO AO POMODORO

Ingredientes:

120 g de espaguete cozido al dente
10 g de salmão cortado em cubos
30 g de pimentões vermelhos cortados à Juliana
30 g de cenoura cortadas a Juliana
30 g de tomate cereja
01 colher de sopa de molho de tomate
10 g de gengibre
04 folhas de manjericão
01 colher de sopa de azeite
01 colher de sobremesa de manteiga
Sal a gosto

*Obs: Aposto que você quis desistir da receita quando se deparou com o pimentão cortado “A JULIANA”. Não se preocupe porque essa é a parte mais fácil!!

Modo de preparo:

Em uma panela coloque 4 dedos de água, um fio de azeite e um pouco de sal. Deixe ferver. Assim que começar a borbulhar adicione o espaguete e deixe-o cozinhar. Vá provando até ficar ao dente, ou seja, mais durinho (esse ponto é o tradicional, mas opcional.Se vc gostar de espaguete mais macio é só deixar mais tempo e se gostar dele molengão, tipo sopa, é só deixar mais ainda).

Em outra panela coloque o azeite e deixe esquentar um pouco. Acrescente o salmão em cubos para grelhar (bem rapidinho para não ficar muito seco). Reserve. Na mesma frigideira coloque a manteiga, acrescente o gengibre, a cenoura, o pimentão e o tomate cereja, refogue todos juntos. Acrescente o molho de tomate e deixe apurar um pouco. Junte o salmão, o espaguete e o manjericão e tempere a gosto (sal, pimenta, ervas, etc). Se preferir finalize com queijo ralado. Tempo de preparo: 5 minutos.

E a tal da Juliana??? O que tem a ver com meu macarrão?

Corte à Juliana (ou à Juliene) é uma técnica culinária que consiste em cortar as verduras em tiras longas. Essa era uma das primeiras técnicas que se ensinava nas cozinhas. Resumindo...Corte à Juliana = cortar em palitos finos.



Prato Piantella:



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Risoto de aspargos e limão siciliano

Essa é uma das receitas que faço há mais tempo, não só pela aceitação que ela tem, mas porque é bastante prática. O “Risotto” é um prato originário do norte da Itália, mas já tem seu lugar mais do que garantido no Brasil. Sua receita original é de 1574 (!!!) quando era feita apenas com o arroz refogado, caldo e queijo parmesão. Hoje já temos inúmeras modificações, aliás, é isso que faz a fama do risoto: ser uma receita onde a criatividade pode rolar solta.

A primeira vez que experimentei o risoto de aspargos e limão siciliano foi em 2007. Paixão a primeira garfada! Desde então, fui refazendo, aprendendo algumas novas técnicas de risoto, até que cheguei à que faço hoje. Como ontem foi dia das mães, preparei esse risoto pra mamãe mais amada e querida do mundo, a minha. =)

Ingredientes:
- 2 colheres de sopa de azeite ou uma colher de sopa de manteiga
- 1 cebola grande picada
- 1 dente de alho picado (opcional)
- 1 limão siciliano (raspa da casca e suco)
- Arroz para risoto (arbório, carnaroli ou vialone)
- 200 ml de vinho branco
- 2 tabletes de caldo de legumes ou de frango
- 1 vidro de aspargos verdes (não jogar fora o caldo)
- Queijo parmesão ralado
- Sal

O que é um limão siciliano? O limão Siciliano é diferente do limão comum que compramos no supermercado (limão Tahiti). Além da diferença na cor, o Siciliano é menos cítrico, por isso mais indicado para usar na cozinha. Ele não é encontrado tão facilmente, mas, em determinadas épocas do ano, os supermercados costumam vender e as lojas com maior variedade de frutas sempre têm. Indico a frutaria La Palma (http://www.lapalma.com.br/).












Arroz para risoto, qual comprar? Os dois tipos de arroz para risoto mais conhecidos são: arbório e carnaroli. O primeiro tipo é o mais comum e o mais barato (ou melhor, menos caro). Já o carnaroli possui mais amido e por isso tem um resultado mais cremoso. É o favorito dos italianos (e meu também!). Seu grão demora mais para cozinhar, mas mantém melhor o cozimento "al dente". Qualquer um dos dois é indicado para a receita.


Modo de preparo:
Em uma panela a parte coloque 1L de agua e deixe ferver. Adicione os dois tabletes de caldo, abaixe o fogo e deixe fervendo durante toda receita.
Em outra panela (quanto mais aberta melhor para ter um cozimento e aquecimento por igual) coloque o azeite/manteiga e a cebola. Depois que ela fritar, adicione o alho (opcional), deixe fritar de leve (sem queimar) e coloque o arroz – a medida que costumo usar é de uma mão cheia por pessoa. Você pode achar que é pouco, mas os grãos crescem bem. Se o risoto for o único prato aí a quantidade deve ser maior. Refogue o arroz na cebola e no alho, logo depois adicione o vinho. Deixe evaporar um pouco.
A partir de agora você deve mexer sempre o arroz e manter ele molhado. Nunca deixe o arroz seco para evitar que grude na panela. Adicione o suco do limão e a raspa da casca. Espere que o arroz absorva certa quantidade. Coloque a água dos aspargos. Vá adicionando o caldo fervente da outra panela aos poucos e deixando o arroz absorver. Experimente frequentemente para acertar o sal e chegar no ponto ideal para você.
O ponto mais apreciado do risoto é “al dente”, ou seja, mais durinho. Se você, assim como eu, prefere ele mais mole, é só ir colocando mais caldo. Quando tiver no ponto que lhe agrada, adicione os aspargos, o queijo ralado e sirva em seguida!


DICAS:
Para deixar ainda mais cremoso você pode adicionar requeijão ou creme de leite. Para os chefs isso equivale a colocar ketchup em pizza gourmet, ou seja, um crime! Mas fica bem gostoso.
Outra dica é NUNCA lavar o arroz. O bom do risoto é a cremosidade, lavando você tira uma grande quantidade de amido e deixa ele ressecado.

Bom apetite!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CASQUINHA DE SIRI

A minha primeira receita do blog não é minha especialidade, mas testei e deu super certo! Passei o ano novo com amigos e combinamos que cada um levaria um prato para o jantar, aí lembrei que a Neidinha, cozinheira da casa de uma amiga, fazia uma casquinha de siri deliciosa! Baseada na receita dela, fiz algumas modificações e cheguei a essa aí. Como a intenção aqui é trazer receitas fáceis, que qualquer um possa preparar em casa, essa não podia ser diferente...

O que você realmente está colocando na sua panela?


Antes de dar os ingredientes, faço uma pequena observação. Essa receita é de casquinha de siri e não de caranquejo. A principal diferença entre esses crustáceos é que o último par de patas do caranquejo tem forma de unha (primeira foto) e as do siri são como nadadeiras (segunda foto).


Ok, isso significa que eu vou ter que agarrar o bicho e ficar olhando o último par de patas para descobrir se é um siri ou um caranquejo? Não. "Para nossa alegria" as lojas de peixe já vendem a carne desfiada do siri ou caranquejo pronta para ir à panela. Aqui em Brasília indico a Peixaria Ueda, que além de ter sua famosa loja na Feira do Guará, abriu uma nova filial na Asa Sul (http://www.peixariaueda.com.br).





Ingredientes:
2 cebolas bem picadas
1 tomate bem picado
1/2 xícara de salsinha picada (opcional)
1kg de carne de siri
1 garrafa de leite de coco (200 ml)
1 caixa de creme de leite (sem soro)
4 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá de sal


Preparo:
Parte 1: Em uma panela grande (para ter espaço pra mexer bem) e com fogo médio coloque o azeite, deixe esquentar um pouquinho e logo em seguida acrescente a cebola. Você já deve ter visto por aí nessa parte da receita: "quando ela dourar...", como a maioria das pessoas queima a cebola antes dela dourar, eu prefiro dizer que espere até ela soltar água e ficar mais branquinha, ou vá pelo sentimento mesmo. Acrescente o tomate picado, deixe ele fritar um pouco para perder aquele estado de "cru". Acrescente agora a carne do siri e misture tudo. Não é preciso muito tempo para que a carne de siri cozinhe, 5 minutos de fervura são suficientes.
Parte 2: Coloque o leite de coco, o creme de leite e o sal, deixe ferver por mais 5 minutos e desligue o fogo. Acrescente a salsinha picada e misture. Está pronto para servir na casquinha, no pratinho de entrada ou no prato principal com arroz.

Outras opções:
No dia do ano novo, levei essa mistura na panela e peguei as casquinhas emprestadas com uma amiga (as casquinhas tembém podem ser compradas na Ueda, mas têm um precinho alto). Se você quiser já servir na casquinha ou em uma panelinha e deixar com cara de restaurante, pode colocar a mistura nelas, polvilhar com farinha de rosca e levar ao forno pra assar, assim ela vai ficar gratinada em cima e mais sequinha. Algumas receitas também indicam colocar parmesão.

Parte1:


Parte 2:








Agradecimentos: À Neidinha que me deu a base dessa receita e à amiga linda Jojô que me emprestou as casquinhas. =*